Durante o Estado Novo (1926/74) as crianças eram doutrinadas na filosofia do regime em todas as áreas curriculares - recorde-se o manual único - e através de disciplinas específicas, como Organização Política e Administrativa da Nação ou da participação em actividades como as da Mocidade Portuguesa, o que era assumido pelo regime sem qualquer complexo de culpa, congratulando-se por inteiro pela responsabilidade de formatação da juventude.
Hoje, vivemos num contexto muito diferente. Há mais de uma década que os regimes socialistas se renderam ao capitalismo, e o triunfo do modelo económico capitalista no quadro de uma democracia política representativa apresenta-se hoje como a solução a impor em todos os países do Mundo pela ONU.
No plano interno, vão-se ensinando as crianças a ser "boas cidadãs", mas as aulas de Educação para a Cidadania Democrática (TEXTO PDF) (GOOGLE DRIVE) são assumidas apenas como uma "ferramenta" necessária para que "cada cidadão seja competente nas suas decisões e assuma as suas responsabilidades na vida e na sociedade".
QUESTÕES
1. "Ninguém nasce cidadão, nasce-se nacional, mas a cidadania pressupõe a aprendizagem e interiorização de um conjunto de regras". Comente.
2. Considera as aulas de Educação para a Cidadania Democrática ideologicamente neutras? Justifique, comentando o "sentido" que o autor do texto dá à Educação para a Cidadania.
3. Responda a três questões do texto, que se encontram nas caixas "Reflectir e praticar".
O sentido da Educação para a Cidadania
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 Publicada por admin | Etiquetas: CP_1, Educação para a Cidadania, RA1
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