EFA, PT/UE: retrato estatístico de uma década

quinta-feira, 18 de outubro de 2018 |

O que se alterou em dez anos em termos da participação da população adulta em educação e formação e que grupos populacionais mais contribuíram para as mudanças identificadas? Que alterações ocorreram no conhecimento de línguas estrangeiras? Que impactos têm a educação e formação na vida das pessoas, designadamente no seu rendimento? Quais os efeitos da escolaridade dos pais na trajetória de educação dos filhos? Estas são algumas das questões que orientam a análise dos resultados.

O Inquérito à Educação e Formação de Adultos (IEFA) é uma operação estatística realizada em todos os Estados-Membros da União Europeia (UE-28) que teve a sua terceira edição em 2016, na sequência das edições de 2007 e 2011. Vamos utilizar este material para reflectir sobre as questões acima, entre outras, comentando esta apresentação, extraída do IEFA. O conceito de aprendizagem ao longo da vida (ALV), em linha com as orientações do Eurostat, compreende a participação em alguma atividade de educação formal – ministrada em instituições de educação, conducente a um nível de escolaridade – ou não formal – atividade organizada de formação, profissional ou outra, numa dada área de competências, mas que não equivale a um nível de escolaridade. A ALV inclui ainda o conhecimento de línguas e a aprendizagem informal, que decorre das atividades da vida quotidiana relacionadas com o trabalho, a família, a vida social ou o lazer, numa base de autoaprendizagem, mas com um intenção deliberada de aprender. Este tipo de atividades distingue-se das anteriores – educação formal e não formal – por não envolver um professor, monitor ou equivalente, e sobretudo pelo seu carácter intrinsecamente individual, voluntário e auto-organizado. (sic)